Algo muito mais assustador do que qualquer Jersey Devil tem estado a lavar-se nas praias do Estado do Jardim ultimamente: Este mês, o perigoso Homem O’ Guerra Português – que tem uma picada potencialmente mortal – tem sido avistado no Cabo de Maio e em Wildwood, New Jersey, o que pode levar a problemas para os banhistas. Continue lendo para saber mais sobre essas criaturas incomuns.
- 1. NÃO É UM PEIXE DE GELLYFISH.
- 2. UM RELATIVO FECHADO É O “BLUEBOTTLE” INDO-PACÍFICO.”
- 3. O NOME “PORTUGUESE MAN O’ WAR” É PROBABILIDADE UMA REFERÊNCIA NAVAL.
- 4. TENTÁCULOS DE GUERRA DO HOMEM O’ PODEM SER ATÉ 165 PÉS LONGOS.
- 5. EM RARAS OACASIONES, OS PEDRAS PODEM SER FATUAIS PARA HUMANOS.
- 6. ALGUM PEIXE VIVO NESTE.
- 7. O SEA SLUGS LIKE TOTEAL THEIR TOXINS.
- 8. MAN O’ WARE IN PRETTY COLORS.
- 9. TODAS AS COLÔNIAS TÊM UM SEXO ESPECÍFICO.
- 10. Vejam as LEGIÕES DA GUERRA DO HOMEM.
1. NÃO É UM PEIXE DE GELLYFISH.
O Homem o’ Guerra Português pode parecer uma medusa inchada, mas na verdade é um sifonophore-um grupo bizarro de animais que consiste em colónias compostas de dezenas, centenas, ou mesmo milhares de criaturas individuais geneticamente idênticas. Um sifonóforo começa como um ovo fertilizado. Mas à medida que se desenvolve, ele começa a “brotar” em estruturas e organismos distintos. Estes pequenos organismos – chamados pólipos ou zooides – não conseguem sobreviver por si mesmos, por isso fundem-se numa massa de tentáculos. Eles devem cooperar como um só para fazer coisas como viajar e pegar comida.
Embora os zooides dentro de uma Guerra do Homem O’ sejam basicamente clones, eles vêm em diferentes formas e servem diferentes propósitos . Dactylozooids são longos tentáculos de caça construídos para enganar as presas; gastrozooids são tentáculos menores que digerem os alimentos; e gonozooids são entidades penduradas cujo trabalho é facilitar a reprodução. Todo Homem O’ Guerra também tem um pneumatóforo, ou “float” – um pólipo em forma de saco, que age como uma bexiga de gás gigante e se senta no topo da colônia. Capaz de se expandir ou contrair à vontade, proporciona à Man O’ War algum controle de flutuabilidade. Uma bóia expandida também permite à colónia aproveitar os ventos para se deslocar.
2. UM RELATIVO FECHADO É O “BLUEBOTTLE” INDO-PACÍFICO.”
Quando dizemos “Portuguese Man O’ War”, estamos a falar de Physalia physalis, o bizarro sifonóforo que está a assustar os New Jerseyans neste momento. Também conhecido como a Guerra do Homem O’ Português do Atlântico, pode ser encontrado nas partes mais quentes do Pacífico, nas Caraíbas, no Oceano Índico e, claro, no Atlântico.
Outro tipo de sifonóforo que pica regularmente os banhistas é o chamado bluebottle, Physalia utriculus. É às vezes chamado de Guerra do Homem “Português” Indo-Pacífico e está restrito aos oceanos Pacífico e Índico. É menor que a espécie Atlântica e ao contrário da sua maior contraparte – que tem múltiplos tentáculos de caça – caça com um único tentáculo alongado.
3. O NOME “PORTUGUESE MAN O’ WAR” É PROBABILIDADE UMA REFERÊNCIA NAVAL.
Na era da vela, muitas marinhas europeias utilizavam navios de guerra altos carregados com canhões e propulsionados por três mastros. Os marinheiros britânicos levaram a chamar a este tipo de navio um “Homem de Guerra”
O que isso tem a ver com Physalia Physalias? Estas colónias passam muito tempo a flutuar na superfície da água, e quando a bexiga de gás é expandida, ela parece – e age – um pouco como um veleiro, daí o “Homem O’ Guerra”. Quanto à parte portuguesa, os cientistas do século XIX propuseram que os marinheiros a encontrassem perto da ilha portuguesa da Madeira, enquanto os etimologistas modernos tendem a pensar que se parecia com a versão portuguesa do navio.
Or pelo menos essa é uma explicação para o nome peculiar da criatura. Também tem sido sugerido que os marinheiros da era renascentista pensavam que os pneumatóforos se assemelhavam aos capacetes usados pelos soldados portugueses durante o século XVI.
4. TENTÁCULOS DE GUERRA DO HOMEM O’ PODEM SER ATÉ 165 PÉS LONGOS.
Pelo menos, esse é o comprimento máximo dos dactiloscóides – que normalmente têm cerca de 30 pés de comprimento e usam células que falam veneno para fornecer ferroadas dolorosas e neurotóxicas. Quando um tentáculo se desprende do resto da colónia, pode arrastar-se para a costa ou andar à deriva durante dias a fio até se decompor. Esteja avisado: Mesmo um tentáculo cortado pode picar-te.
5. EM RARAS OACASIONES, OS PEDRAS PODEM SER FATUAIS PARA HUMANOS.
As probabilidades de ser morto por um Homem O’ Guerra Português são escassas. Mas só porque as mortes são raras, não significa que se deva tocar num: A 11 de Fevereiro de 2018, 204 pessoas em Hollywood, Florida, foram tratadas por picadas, que podem levar a vergões vermelhos na pele, cãibras musculares, batimentos cardíacos elevados, e vómitos.
Pouca, as criaturas podem matar: Uma vítima azarada sofreu um colapso cardiovascular completo e morreu depois de se aproximar demasiado de uma Guerra do Homem O’ no leste da Flórida em 1987. Mais recentemente, uma mulher a nadar da Sardenha foi picada por uma e morreu do que se acreditava ser um choque anafiláctico.
6. ALGUM PEIXE VIVO NESTE.
Dado que pequenos peixes constituem cerca de 70 a 90% da dieta do Homem O’ War (também come camarão e outros crustáceos), Nomeus gronovii, também conhecido como o Peixe Homem O’ War Português, está a jogar um jogo perigoso: Vive entre os tentáculos do sifonóforo, embora não seja imune às suas picadas, nadando agilmente entre os picadores. Os peixes jovens comem plâncton que vagueiam debaixo dos seus hospedeiros e, à medida que envelhecem, por vezes roubam a presa ou mordidela do Homem O’ War nos seus tentáculos.
7. O SEA SLUGS LIKE TOTEAL THEIR TOXINS.
O Homem O’ War tem uma longa lista de inimigos. As tartarugas marinhas Loggerhead e os bizarros peixes-sol do oceano são de pele grossa o suficiente para comê-los. Há também lesmas do mar “dragão azul”, que não só devoram o Homem O’ War, mas também se apropriam ativamente de suas toxinas. Depois de armazenarem as células do Man O’ War nas suas próprias peles, os dragões azuis podem usá-lo como um dissuasor de predadores.
8. MAN O’ WARE IN PRETTY COLORS.
Embora seja translúcido, o flutuador é normalmente tingido com tons azul, rosa e/ou roxo. Praias ao longo da costa do Golfo Americano levantam bandeiras roxas para que os visitantes saibam quando grupos de Man O’ War (ou outras criaturas marinhas potencialmente mortais) estão à solta.
9. TODAS AS COLÔNIAS TÊM UM SEXO ESPECÍFICO.
Os gonozóidios do Homem O’ War têm sacos que abrigam ovários ou testículos – por isso cada colónia pode ser considerada “macho” ou “fêmea”. Embora os biólogos marinhos não estejam completamente seguros de como o Homem O’ War procria, uma teoria é que os gonozooides libertam óvulos e esperma no oceano aberto, que se tornam fertilizados quando se cruzam com óvulos flutuantes ou esperma de outras colónias do Homem O’ War. Este método de reprodução “broadcast spawning” também é usado por muitas espécies de corais, vermes de ventoinha, anémonas do mar e medusas.
10. Vejam as LEGIÕES DA GUERRA DO HOMEM.
A Guerra do Homem O’ nem sempre é vista isoladamente. Legiões que consistem em mais de 1000 colónias têm sido observadas a flutuar juntas. Como elas flutuam sobre ventos (um pouco) previsíveis e correntes oceânicas, é possível antecipar onde e quando muitas das criaturas aparecerão. Por exemplo, a época do Homem O’ Guerra da Costa do Golfo chega nos meses de Inverno.